sábado, 6 de agosto de 2011

Vivendo Intensamente/ Living Intensely



 Em tempos como esse, em que divas patéticas, cheias de uma tal de "atitude" encontram por acaso um fim inesperado para a sua imortalidade, mais chamam a atenção essas boas dezenas de caras bochechudas dando a elas o mesmo epitáfio: 
 "Se morreu assim, é porque viveu intensamente". Vendo liberdade no afogamento entorpecido, na atrofia do gozo espontâneo e do sorriso natural em um punhado de substâncias beneficiadas, achando que "abrir a mente" não é mais que inundar a consciência no sumo de uma folha amassada numa mistura fecal. Jovenzinhos que não vêem o preço do tal "barato", que sai caro, e nesse "barato" abandonam em folhas, goles, pós e pedras a capacidade de se alegrar por si, de sentir um prazer livre que já lhes foi dado de nascença. Vão seguindo, confundindo o egocentrismo com "atitude", achando que a overdose é a sobredose da vida. Que vida?

 Vi uma legião de adolescentes de 15, 21, 28, 34, 40 ou quase 50 anos, sentados no meio fio, tocando dois ou três acordes de "Light my fire", cantando de forma balbuciada um refrão que grande parte nem sabe o significado. Pedestalizando meia dúzia de jovens egoístas, que fizeram "glória" de sua definha, para inutilmente protestar contra um "sistema", por meio de entorpecentes que são em essência as nefastas especiarias desse tal "sistema", para agredir uma tal "burguesia", que em grande parte das vezes os pariu pro mundo. E no fim dos argumentos, simplesmente usam o mote "eu faço o que eu quero e isso que importa". Tão frágeis que condenam a si mesmo por uma sensação instantânea, no começo "usam porque querem", no final "não param nem se quiser". E aí estão os autômatos sombrios que vagam na rua. Alienados da própria vontade, seguem na mesma até o final, e com uma faca na mão, o sal de quem trabalha não vale o seu prazer, a vida humana não vale mais que o seu "barato". Aquele que só pede ajuda quando já submerso na lama imunda do charco, não será ouvido num mundo tão cheio de ruídos bobos.

Se teus heróis morreram de overdose, infeliz de você...

 In our times, when pathetic divas, full of a supposed "attitude", accidentally find an unexpected ending for their imortality, i prefer to pay more attention to these several dozens of cheeky faces giving them the same epitaph: "She/he died this way, because lived intensely". They see liberty in a numb drown, in the atrophy of their natural smile and espontaneous joy inside a bunch of toxic substances, they think that "opening the mind"  is no more than flood their own brains in the smoke of a leaf, smashed on a shity mixture. These youngsters don't see the real price of their inebriation, and it's not cheap, and for this inebriation they abandon in smokes, sips, powders and "rocks", their capacity of feeling pleasure by theirselves, their capacity of feeling a free pleasure that was given to them by birth. They keep mistaking egocentrism with "attitude", thinking that overdose of drugs is the same as overdose of life. What kind of life?I saw a legion of teenagers, at 15, 21, 28, 34, 40 or 50 years old (yes, there are a lot of "adulteens"), set on sidewalk curbs, playing two or three chords of "Light my fire", and stammering a chorus than most of them don't even know what means. They worship a half-dozen of selfish idols, who made their "glory" over their own decay, for vainly protesting against a "system", using that drugs, which are, by itself, the nefarious spice of this system. They do it to attack a supposed "bourgeoisie", that most of times is precisely who brought them to this world. Then, at the end of the debate, they say: "I do what i want to do, and this is what really matter". They are so weak, than condemn themselves for an instantly sensation. At first, they say: "I use it because I want to", and in the end they can't stop using it not even if they'd want. So these are those "zoombies" who wander through the streets at night. Alienated of his own will, they keep this way until the end, and when they are holding a knife on their hands, a worker's sweat is not so important for them as their inebriation, even human life becomes not so important for them. Those who ask for help only when already drowned under the dirty mud of the swamp may not be heard in a world full of foolish noises.If your heroes died by overdosis, what a pity of you...

 En tiempos como ahora, cuando pateticas divas, llenas de una presunta "atitud", encuentran sin querer un fin inesperado pra su imortalidad, me quedo mas atento a esas muchas faces cachetudas dándoles el mismo epitafio: "Si ha morrido así, es porque vivió su vida intensamente". Son personas que ven libertad en un ahogo entumecido, en la atrofia de su sonrisa natural, de su alegría espontánea en media-docena de sustancias estupefacientes. Ellos piensan que "abrir a la mente" no es mas que inundarla en el humo de una hoja aplastada en una mezcla hecha con mierda. Eses jóvenes no ven el verdadero precio de su embriaguez, y que no es barato, y por esa embriaguez, abandonan en humos, sorbos, polvos y piedras, su capacidad de alegrarse por si mismos, su capacidad de tener un places libre que les fue dado desde su nacimiento. Siguen confundiendo egocentrismo con "atitud", piensando que sobredosis de narcorticos sea lo mismo que "sobredosis de vida". ¿Qué vida?

 He visto una legión de adolescentes, de 15, 21, 28, 34, 40 o 50 años, sentados en el bordillo de la acera tocando dos o tres acordes de "Light my Fire", y tartamudeano un coro al cual muchos ni siquiera conocen el significado. Veneran a unos pocos ídolos egoístas, que hicieran su "gloria" sobre su propia decadencia, para vanamente protestar contra un cierto "sistema", utilisandose de las drogas que son la esencia vil de ese mismo sistema. Hacian eso para atacar una "burguesía" que en grande parte de las veces eran sus propios padres. Entonces, al fin de los argumentos, simplemente dicen: "Hago eso porque quiero, y es eso que importa". Son tan debiles, que condenanse a si mismos en cambio de una sensación de placer efemero. En primer lugar ellos dicen "Las utiliso porqué quiero", despues no pueden dejar de usarlas ni quierendolo mas que todo. Asi, tenemos los autómatos que deambulan por las calles. Alienados de su propia voluntad, asi siguen hasta su fin, y si tienen un cutillo en su manos, entonces el sudor de un trabajador no vale tanto como su embriaguez, no mismo la vida humana vale, para ellos, tanto como su embriaguez. Aquellos que piden ayuda solamente cuando ya se encuentran ahogados en el barro inmundo del pantano, saben que es poco probable que sean oidos en un mundo tan lleno de ruidos inutiles.

 Si tus héroes murieron de sobredosis, que lastima de ti...

Um comentário:

  1. O grande problema hoje em dia, é que se cultiva muito mais a pessoa do que sua obra. Lady Gaga por exemplo, ela não tm nada de novo em suas músicas. pop fraco e cheio de efeitos. Agora ela faz 9muito forçado aliás0 um personagem para chamar a atenção, e seus fãs e outrois dizem que ela é "autentica". Vejo grantes artistas sendo mais estimados que sua arte. Já ouvi gente falando de Picasso, sem nem conhecer uma olra sua, dizendo que ele é "foda", o mesmo para Borges, pessoas nunca leram seusn contos, mas afirmam que eé é" bom demais" quando o artistita vale mais que sua arte, não importa o que faça todos lambem o chão, infelizmente.

    (claro que reconhecer em uma pessoa o dom da escrida, pintura ou cinema é válido, mas o probmema é só ver o artista e nunca sua arte)

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