terça-feira, 5 de julho de 2011

Céu de Índigo









Um céu de Índigo e lua cheia

Cheia e azulada, o que é sinal de chuva
Seis meses a puseram em linha e centro após o eclipse
E após vinte um anos, dá início à mutabilidade
Na qual Pólux por amor e sacrifício, descansa
Para que se levante e possa viver o irmão Castor
Por consenso de Júpiter que a partir de agora passará a ser o grande exaltador
Até mesmo que alcance e supere o Nodo Norte
Mercúrio, regente, também sofre dessa mutabilidade
Vendo a Lua, vizinha, reivindicar a sua parte
A mesma Lua leva a mais seis meses de exílio toda a imagem da cabra Amaltéia
Conduzindo-a até sua queda sob Júpiter
À esquerda da Lua
Exilada se encontra
Essa mesma imagem pânica de Prima Giedi 
Sobre o mundo terreno não passa apenas de um vulto alheio
Cujos cantos repetidos nunca são o suficiente
Para dar-lhe a evolução e o reflexo que busca com tanta aflição
Pois apele às baixas ou altas almas
Se encontra ainda presa à Terra, e não pode escolher quando deixá-la
E á direita da Lua, qual estrela brilha mais
Que Alpha Leonis, o Coração de Leão?
E forma uma esfera avermelhada em torno de si
Dizendo que já é tempo



Centanni

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