quarta-feira, 24 de abril de 2024
segunda-feira, 24 de abril de 2023
Hello, Chester
Hello, Chester, it's a brand new day
I see the sun shining, in every way
It's time to forget about yesterday
And start anew, in every way
Hello, Chester. I could be your friend
Together we'll walk until the very end
With a smile on our face, we'll take a stand
Hello, Chester, let's take this chance
Hello, Chester, you're not alone
I'll lend you my heart, you can call it home
We'll laugh, we'll cry, we'll sing and dance
Together we'll find our second chance
Hello, Chester. I could be your friend
Together we'll walk until the very end
With a smile on our face, we'll take a stand
Hello, Chester, let's take this chance
We don't need much, just each other
We'll hold on tight, like a sister and brother
We'll climb mountains, and cross the sea
Together we'll find our destiny
Hello, Chester. I could be your friend
Together we'll walk until the very end
With a smile on our face, we'll take a stand
Hello, Chester, let's take this chance
Hello, Chester, it's a brand new day
Let's seize the moment, come what may
With you by my side, I'm not afraid
Together we'll make a brighter day.
Intrépido Peru Batedor
De plumagem dourada e brilhante,
Com seu canto alegre e sonhador,
Encanta a todos, a cada instante.
Em sua terra natal, o Peru,
Ele é o símbolo da bravura,
Que luta com coragem e virtù,
Por sua liberdade e sua cultura.
Nas alturas dos Andes majestosos,
O intrépido peru batedor,
Desafia os ventos impetuosos,
E se torna um verdadeiro vencedor.
Com suas asas abertas ao vento,
Ele voa livre e destemido,
Em busca de novos horizontes,
Com um espírito decidido.
Intrépido peru batedor,
Símbolo de liberdade e coragem,
Nos inspira a sermos valentes,
E a nunca desistir da nossa viagem.
quinta-feira, 6 de abril de 2023
The Weapon of Choice
Sergio Moro, man of the hour
A savior to some, a devil with power
Car Leaks exposed the rot inside
But his schemes left justice denied
Lawfare, the weapon of choice
To bring down foes with a loud voice
Moro and Bolsonaro, a dangerous game
Playing with fire, for fortune and fame
Lula imprisoned, a political tool
With Car Leaks evidence now a fool
Moro's legacy shatters
His morals broken, his name now in tatters
Lawfare, the weapon of choice
To bring down foes with a loud voice
Moro and Bolsonaro, a dangerous game
Playing with fire, for fortune and fame
The people cry out for justice
The truth must be revealed
No more lies, no more deception
Moro and Bolsonaro must yield
Lawfare, the weapon of choice
To bring down foes with a loud voice
Moro and Bolsonaro, a dangerous game
Playing with fire, for fortune and fame
Sergio Moro, the judge of corruption
Now stands accused of his own destruction
Lawfare used to silence his foes
But in the end, justice always knows.
domingo, 2 de abril de 2023
The People's Choice
A nation in chaos, a leader in disarray,
A man who stokes division, day after day,
The people cry out for a change to come,
For a brighter future, for a better Brazil.
The fall of Bolsonaro, the rise of the just,
A new dawn for the nation, a triumph for trust,
The power of the people, the strength of the voice,
The fall of Bolsonaro, the people's choice.
Corruption and lies, the hallmarks of his reign,
A man who put profits before people's pain,
But the people are rising, they're standing tall,
For the values that matter, for a just Brazil.
The fall of Bolsonaro, the rise of the just,
A new dawn for the nation, a triumph for trust,
The power of the people, the strength of the voice,
The fall of Bolsonaro, the people's choice.
The spirit of justice, the power of love,
The courage to stand up for what's right,
The will to fight for a better tomorrow,
The vision to see beyond the night.
The fall of Bolsonaro, the rise of the just,
A new dawn for the nation, a triumph for trust,
The power of the people, the strength of the voice,
The fall of Bolsonaro, the people's choice.
The fall of Bolsonaro, a victory for all,
For the people, for the planet, for the future we call,
The fall of Bolsonaro, a lesson to learn,
That justice will triumph, and the truth will return.
quinta-feira, 30 de março de 2023
The Warrior of the Working Class
Born in poverty, he rose to power
A man of the people, a fighter from the start
From the factory floor to the presidency
He led Brazil with a bold and fearless heart
Lula, the warrior of the working class
With fire in his eyes and a vision to last
A hero to the oppressed, a champion to the just
Lula, the comeback king, in him we trust.
But his enemies plotted and schemed
To bury him alive, to tarnish his name
They jailed him for crimes he did not commit
But Lula refused to be a pawn in their game
Lula, the warrior of the working class
With fire in his eyes and a vision to last
A hero to the oppressed, a champion to the just
Lula, the comeback king, in him we trust
And the people rallied, they marched and they sang
For Lula's freedom, for justice to reign
And when he was finally released
The cheers echoel throughout the land
Lula, the warrior of the working class
With fire in his eyes and a vision to last
A hero to the oppressed, a champion to the just
Lula, the comeback king, in him we trust
From the depths of despair to the pinnacle of power
Lula's story is one of resilience and strenght
And though the road ahead may be long and hard
With Lula by our side, we'll go the distance and win
terça-feira, 9 de agosto de 2022
Leitura diagonal do primeiro debate dos candidatos ao governo do Paraná
Adriano Teixeira (PCO): "Né?"
"Porque a única solução, né, é o armamento geral da população, né. O fim da polícia e a formação das milícias populares, né, pra defender a maior usina hidrelétrica da terra, né. Porque nós do PCO, né, sofremos cancelamento do PIG, né, porque somos a favor do armamento, né, e denunciamos que a eleição é uma fraude, né, e defendemos o fim do STF, né, mas mesmo assim a gente é contra o Bolsonaro, né?".
Angela Machado (PSOL): "Acabou o seu tempo, candidata"
"Boa noite a todos, todas, todes e todxs, que a minha proposta é acabar com o Bolsonaro que odeia as mulheres, mas também a juventude, a negritude e os LGBTQIA+, e segundo acabar com o Ratinho que odeia a educação, assim como a juventude, a negritude e os LGBTQIA+. Lembrando que as vidas das mulheres importam, mas claro, sem esquecer de citar a juventude, a negritude e os LGBTQIA+, e que o lugar de fala da Unicesumar é a lata de lixo da história, onde o EAD do Bora Paraná vai acabar com o pedágio para que a polícia passe a perseguir apenas os racistas e fascistas. E é todo mundo covarde, e como bem disse a Angela Davis e, é claro, a juven..." (microfone cortado).
Ivan Bernardo (PSTU): Folha sulfite azul, amarela e rosa
"Porque a classe trabalhadora sabe que o capitalismo anda de mãos dadas com a corrupção, e que o Ratinho só se preocupa em colocar areia nos jantares dos banqueiros do Lula, sem se solidarizar com o Renato, que ontem sofreu xenofobia. Porque quando eu for governador do Paraná, eu vou nacionalizar as 100 maiores empresas do Brasil, expropriar todos os milionários do país e estatizar todas as escolas e hospitais particulares. E eu não gosto de conversar com os super ricos como fazem o PT e o PSOL".
Joni Correa (DC): Careca de topete
"Primeiramente, eu tenho 45 anos e vim direto da Arca de Noé falar que o Paraná tem pressa, mermão, e eu represento a classe da direita da família paranaense de bem contra a família paranaense de mal, que quer que seu filho use drogas. Deus está trilhando esse caminho do bandido que entrar na minha casa e não vai sair bem de lá, porque eu tenho uma arma pra defender a minha esposa do pastor Michel Piragibe e dos professores que falam "todes amigues", mas eu sou uma pessoa conservadora que vai decidir o que você deve produzir, olho no olho, levantando bola pra esquerda que não quer trabalhar na Frimesa com o Ratinho e os seus secretários que são todos comunistas. O nosso estado é de gente de direita contra o asilo São Vicente de Paula, onde o Coronel Lee fica recebendo butijãozinho e Bolsa Família pra gastar com marmanjo e cachaça, enquanto os patrões sofrem tanto sem poder levar o filho pra praia. E quando eu voltar aqui pra a minha reeleição, vai ser uma honra debater com você, Requião, porque vai ser a luta de Deus contra o bem e do mal contra o Diabo".
Ricardo Gomyde (PDT): O ungido do Ciro
"Eu, filho de professora que sou, jogo junto com aquele contrato maldito do pedágio, e o produtor rural, que fez comigo e com o Aldo Rebelo o texto do Código Florestal. O meu amigo Goura, aquela joia das nossas universidades estaduais, sabe que nós resolveremos a crise hídrica com a bênção de todas as nascentes, como foi feito pelo Leonel Brizola, andando com o interior. E foi na Copa do Mundo de 2014, com o Fruet no Mac Donald, que eu fui escolhido a dedo pelo Ciro, pra fazer o que nunca foi feito: Separar o joio do trigo, e trazer pro Porto de Paranaguá o IDEB de Sobral".
Roberto Requião (PT): O Gato
"A prática é o critério da verdade, e a verdade é a ausência do Rrrato que fugiu do Gato, pra ir plantar dólar lá em Maringá, com os seus americanos de fundo de pensão. E você, filho da dona Maria, não me venha com pergunta malandra e mal intencionada, porque a prática é o critério da verdade, pois o meu secretário, o Forte Neto, vai trazer de volta a alegria da minha polícia preventiva à sala de aula, contra esse liberalismo selvagem. Eu assumo um compromisso: boto essa diretoria toda no olho da rua, os da Copel da Sanepar, e que vão lá trabalhar nas suas 15 praças de pedágios, como a prática é critério da verdade, vocês me conhecem e sabem que eu troco impostos por empregos, apesar da minha branqueza do momento".
Solange Bueno (PMN): Junto de mim, pra a gente governar juntamente
"Paranaense, posso contar um segredo pra você? Em eu estando governadora, estarei no meio do povo, e uma vez por mês, apertarei a mão do gari, se ele tiver curiosidade sobre a engorda da praia. Pasmem! Quebraram 40% dos restaurantes, pasmem! Eu estou indignada com tudo o que acontece, porque até o governador vir aqui se explicar, as melhores ostras DO MUNDO foram estupradas, o pedágio foi violentado e o seu gado foi as-sas-si-na-do, meu Deus, pare o mundo que eu quero descer. E nada disso é culpa do governo federal, porque a arma não faz mal, assim como o remédio também não faz mal. Bota tudo na conta do fica em casa! Porque nós vamos abrir a caixa preta, tirando o couro do lombo e o lombo do couro do trabalhador, pela porta da frente do palácio. E o resto você vê no site"
Viviane Motta (PCB): Aflita
"Porque nós não somos um partido pra eleição e a a classe, que nunca me faz uma pergunta diretamente, se organiza na luta. E já que de grosseria você entende, O preço do feijão destrói e terceiriza os serviços da ocupação que é um direito inadmissível e... eu acho que era só isso mesmo".
quinta-feira, 23 de abril de 2020
domingo, 20 de janeiro de 2019
Maturidade Política - Brasil vs Argentina
Pelo jeito, parece que toda liderança que se faz sobre um discurso de "luta contra a corrupção" não passa de um embuste. Foi assim com Collor, é assim com Bolsonaro. O "Mito" foi eleito sem ter nada a oferecer: nenhuma formação intelectual excepcional, nenhuma carreira brilhante nem como militar nem como político, nenhuma "história de sucesso", nenhum conhecimento aprofundado em nada. A única coisa que ele tinha a oferecer é:
- Um moralismo repetitivo e superficial que apela ao dogma mais do que à razão, e usa o conceito de "família" pra gerar um apelo afetivo tão plástico quanto;
- Um senso de cruzada ideológica que fede a naftalina;
- Puritanismo artificial, recheado frases de efeito apelando ao atraso cultural e aos baluartes do fanatismo religioso, a quem Bolsonaro fez largas concessões em troca de apoio;
- Memes de internet que geram euforia num senso comum carente e infantiloide que acredita em super herói (Moro);
- MUITAS mentiras para criar inimigos comuns (movimentos sociais, população LGBT, esquerda e professores) e inflamar o senso comum reacionário contra "subversões", tais como a fábula do "kit gay", antes da campanha, e o boato das mamadeiras de glande durante ela;
- Venda de ilusões de empoderamento para uma geração que não aceita que o mundo lhes dê limites - vide o lobby incessante pelo armamento da população, que se levado a cabo pode causar um caos social irreversível;
Sim, com todos os problemas da vida real se abatendo sobre a vida dos cidadãos, o Brasil elege como presidente um meme de internet.
Na Argentina, a população, há muito mergulhada em uma crise econômica, também elegeu um arquétipo de "paladino da justiça", ainda que muito menos enfático e instável que o daqui, que nas primeiras oportunidades que teve, lançou mão do poder para favorecer seus grupos em detrimento do bem estar das classes trabalhadoras.
A diferença é que, ao perceberem-se o atacados pelo engodo que puseram lá, os argentinos reagiram, se organizaram, fizeram greve geral. Não se trata de um determinismo cultural que sugira que isto se passa porque "O Brasil é assim e a Argentina é assado". A luta também está na cultura e na história do povo brasileiro. E em vários momentos, fizemos acontecer.
A geração que ergueu e derrubou, por exemplo, Collor de Mello também se inflamou na campanha, também foi na onda, e também endossou uma fraude, mas quando confrontada com a trapaça e a situação espúria à qual estava agora submetida, resistiu à sua maneira, e venceu.
A qualquer pessoa sensata já está bem evidente o tamanho do enrosco no qual o Brasil se meteu, mas diferente de 1992, nos parece que os apoiadores do "Capitão", quando a realidade os confronta, preferem fechar os olhos, tampar os ouvidos e gritar "lalalá". Dói a qualquer um admitir que se está errado, ainda mais depois de ter-se entregado ao apoio frenético e incondicional a uma pessoa como aconteceu, depois de ter espumado, xingado, brigado na família e desfeito amizades por causa do "Mito". Parece que antes mesmo da eleição, ele já estava afetar suas vidas negativamente. Renunciou-se a vínculos afetivos, abalaram-se relacionamentos. Tudo tão doloroso de certa forma, mas com uma recompensa, o sentimento de vitória e vingança sobre aqueles que não embarcaram em sua onda pela "mudança". Houve foguetório, provocações, palavras de ordem, hashtags, como uma final de Copa do Mundo ou um gigantesco entrudo fora de época.
Mas agora a festa acabou, a ressaca veio, e a realidade se impôs como sempre faz, mas os agressivos entusiastas do novo presidente não deram a si a chance de voltar atrás, agora estão presos na fantasia, e a capacidade de tolerância à frustração é baixa demais pra suportar a dor que vai causar uma simples encarada aos fatos. Vemos cada vez mais silêncio, as energias gastas na euforia não sobraram pra se indignar com a rasteira que lhes foi dada, essa mesma realidade, quando vem inteira de uma só vez, congela, paralisa. Rever posições, se reinventar é muito difícil. No mundo de hoje, já não se pede desculpas.
Há ainda aqueles para quem a realidade pouco importa, estes continuam gritando e soltando espuma. A cada trespasse e crítica ao seu "Mito", vociferam palavrões e insultos, que lhes dão a ilusão de vencer o debate, embora o silêncio da contraparte seja muito mais pela simples indisposição em engajar-se na baixaria. Esses são indivíduos que mudaram de círculo, de ideias e personalidade na defesa de uma pessoa, e por ele arrefeceram suas convicções e seus valores pessoais. Aqueles que antes tinham "tolerância zero" à corrupção agora se contentam com as migalhas dos próprios ideais, a dizer muito vagamente que "tudo bem, o PT roubou mais". Embora os dias de governo do Partido dos Trabalhadores estejam cada vez mais distantes (se passaram quase 3 anos), e a orientação política do governo brasileiro tenha sido radicalmente alterada pelo subsequente governo de Michel Temer (do qual Bolsonaro busca em grande parte uma continuidade), tudo ainda se justifica através da evocação do nome do PT e de Lula (embora, como os mesmos adoram repetir, ele já esteja há quase um ano preso). O silogismo em suas mentes impera indestrutível, é coisa de Cruzada, todos aqueles que não estão ao lado do "Mito" são "Petistas", e Petistas são inimigos naturais.
O que vemos, na maioria das vezes, é que esta é uma sociedade com dor, que se enganou, e que luta pra entender e reconhecer os próprios erros. Foi uma eleição muito agressiva, mais do que qualquer outra que eu, nesses 28 anos de vida, já tenha visto. Uma campanha em clima de antagonismo bélico, na qual nada se poupou para atingir o inimigo. Agora, ao desmoronar dos ídolos, muita gente não lembra nem quem era antes, e vai depender de muito trabalho e reflexão pra que possa se reencontrar, outros vão continuar raivosos, na defesa de um ícone que muito pouco apreço demonstrou por eles.
Vai ser árduo, mas frente a tudo o que está a e para acontecer, afetando a vida de todos diretamente, vamos ver quanto murro aguenta a ponta dessa faca...
sábado, 17 de março de 2018
An Alternative Ending for Harry Potter
Harry Potter "dies" while fighting in Hogwarts. As the echo of the last "Avada Kedavra" resounds, in the following scene, a nurse, in a white room, is quietly preparing a syringe with a combo of calmants. Harry wakes up on a white bed, he can't say anything, just mumble some obtuse grunts. He is in St. Brutus, and the effects of the medication that keeps him under control have just worn off. Standing by the side of the bed, there are Mr. and Mrs. Dursley, looking at their nephew with eyes of uncomforted and tender compassion. Hogwarts, the witches, his Gryffindor friends, everything, was no more than a delirious fantasy of his chronically ill mind. Harry squeals a bit while the nurse gives him a new injection, and mrs. Dursley, petting his forehead, whispers: "It's all okay, sweetheart... You'll sleep soon...", Harry moves his head and silently calms down with his eyes yet wide open.
- He has been quite agitated during last nights. - says the nurse.
- Poor him, have you changed the drug's administration? - inquires mr. Dursley.
- Yes, dr. Valdemar recommended something stronger, but I think he is going to handle it well. He is a good patient. I think we will be able to give him better hours of sleep. Actually, it has already been showing some positive results: He stopped choking, and is not drooling so much anymore- replies the nurse with a polite smile, removing her surgical gloves.
- Yes, that's all we can do... - sobs mrs. Dursley.
In the next scene, they gently close the door and leave. Wrapped in his white hospital blanket, Harry Potter falls asleep. He is ready to start a new adventure.
terça-feira, 18 de julho de 2017
Leave it for Tomorrow
Leave it for tomorrow
You might as well do it today
Because tomorrow I know you're postponing again
And you know well how time runs away
But you do nothing to grab it
Yet another day and you did nothing
One day more, you think it's alright
Comes another day and all repeats itself
And you let it be all the same
Leave it for tomorrow
You might as well live today
Because tomorrow you don't even know if you'll be here
Oh, you know well how life runs away
Even from those who say they're here to stay
Yet another day and you lived nothing
You let the days go by unchanged
When you think of the time you've lost
Then you want to, but it's too late
Leave it for tomorrow
Let it be, don't do today
Because tomorrow, everything might be alright
Oh, you know well how work runs away
Even from those who say they want to work
I know you have been searching around
For this post that fits you well
The ones that show up, you don't get to like
And the ones you do are already taken
Sunday Driving by Ricardo Lopez
I count no days
But the time is near
Yet my own fear
Is not enough to veer
My train of thoughts
Oh, so queer.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Trova Nonsense - SP
Ovelhas de cinta-liga
Azeite de oliva na cara
Catupiry na barriga
Seria o rei dos insetos
Mas como elefante não voa
Não é o rei dos insetos
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Covering up the real issue
sábado, 24 de setembro de 2016
Esse Cara Não Sou Eu
Impressionante como Roberto Carlos Braga, apesar de capixaba, sempre consegue ser o tipo de homem mais escroto e socialmente daninho que existe, em cada uma de suas músicas. Exemplos são claros:
"Se você põe aquele seu vestido lindo, e alguém olha pra você/ Eu digo que já não gosto dele, que você não vê que ele está ficando demodé/ Mas é ciúme, ciúme de você/.../ Esse telefone que não pára de tocar/ Está sempre ocupado se eu tento lhe falar/ Quero então saber logo quem lhe telefonou/ O que disse, o que queria e o que você falou"
=
O cara se acha no direito de jogar a auto-estima da mulher pra baixo, em nome de uma insegurança idiota que ele sente. Provavelmente ele é daqueles cidadãos que faz o possível pra companheira se sentir o pior possível consigo mesma, pois ele teme que se ela estiver feliz, se achando bonita e de bem com a vida, vá perceber o quão patético ele é, e assim venha a deixá-lo. Dessa forma, o sanguessuga perde o seu suprimento perene de auto-afirmação/ Ele ainda admite sua insegurança doentia e a usa como justificativa pra um comportamento opressor e dissimulado/.../É um machista que enxerga a mulher como posse, e em nome dessa cultura, tem com ela uma abordagem policialesca. Ele claramente não confia na companheira, e deve pensar que, caso ela ache alguém mais interessante, ele realmente vai ter como evitar o merecido pé-na-bunda, e ainda por cima vai sair por aí, choramingando no boteco e afirmando que ela é a "vilã" por ter sido "infiel", como se ele não tivesse feito absolutamente nada pra que ela quisesse se libertar desse tipo de opressão.
"Um cara que pensa em você toda hora/ Que conta os segundos se você demora/ Que está todo o tempo querendo te ver porque não consegue ficar sem você/.../O cara que pega você pelo braço/ Esbarra em quem for que interrompa seus passos/... Que no meio da noite te chama/ Pra dizer que te ama... Esse cara sou eu"
=
Um sujeito fissurado que não tem vida própria/ Ansioso, impaciente e extremamente irritante/ Que ignora completamente que você tem outras coisas pra fazer na vida/ Pra suprir sua necessidade de atenção egoísta/.../Um cara que tem tendências a ser agressivo/ Que vai arrumar encrenca com qualquer outra pessoa com quem você falar/... Que não está nem aí que você está dormindo/ E provavelmente vai ficar tristinho se você devidamente mandá-lo à Mérida... E ainda se orgulha disso.
"Vinha voando no meu carro quando vi pela frente, na beira da calçada um broto displiscente/ Joguei o pisca-pisca para a esquerda e entrei/ A velocidade que eu vinha não sei/ Pisei no freio obedecendo ao coração e parei/ Parei na contramão/ O broto displiscente nem sequer me olhou/ Insisti na buzina, mas não funcionou/ Segue seu caminho o broto sem me ligar/ Pensei por um momento que ela fosse parar/ Arranquei a toda e sem querer avancei o sinal/ O guarda apitou /.../ Falei que foi Cupido quem me atrapalhou/ Mas minha carteira pro xadrez levou /.../ Quando me livrei do guarda o broto não vi/ Mas sei que algum dia ela vai voltar/ E a buzina dessa vez eu sei que vai funcionar"
=
Que experiência terrível deve ter sido pra essa moça passar por isso. O homem utilizando-se de um dos instrumentos mais vinculados à noção de "masculinidade" pela nossa sociedade patriarcal (o carro), para perseguir a vítima. Sim, vítima. Porque, reparando bem na letra da música, o carro faz um percurso razoavelmente longo pra uma história que supostamente se resume a olhares do motorista à pedestre na beira da calçada. Essa moça provavelmente estava correndo, enquanto era perseguida por seu opressor, dotado de um instrumento de imposição e poder, uma blindagem arrogante e covarde que anula qualquer tentativa de reação ou defesa por parte da vítima. Ele mostra desrespeito a quem está à sua volta, quer parecer perigoso, mostrar que "não tem nada a perder". Joga o carro em alta velocidade, buzina, canta pneu, usa de todos os mecanismos de seu aparato para intimidar e se impor à sua vítima, aterrorizando-a. Ela com medo do pior que pode estar por vir, nem sequer olha para trás continuando na sua dramática tentativa de escapar do perseguidor, ele contudo insiste com a buzina, fazendo seu som estridente ser, na cabeça da vítima, um verdadeiro hino de terror/.../Alguém detém o opressor. Aquele que utilizava-se até agora da sua "posição" masculina para fustigar tormentos sobre alguém que não se subjugara com tanta facilidade às suas prerrogativas socialmente lapidadas de "varão". O machista se intimida com a intervenção de outro do seu gênero. Ainda mais se tratado de alguém que serve o aparelho repressor do Estado que o domina (representado na figura do polícia), este, porém, apenas o pune por perturbar o funcionamento da ordem cotidiana do espaço, e não pelo terror que exercia sobre outrém. A vítima por sua vez, se evade do local, aproveitando a sorte de ter seu agressor stunado, pondo-se fora da vista e do alcance do mesmo/.../Contudo, essa mulher infelizmente não está a salvo, pois ao fim da música, na ausência de punição que o pudesse definitivamente deter, seu agressor promete encontrá-la ainda algum dia, e novamente repetir o terror da buzina, esperando disso um resultado que lhe favoreça.
"Bem, vocês me desculpem, mas agora eu vou embora: Existem mil garotas querendo passear comigo. Mas é por causa desse Calhambeque, sabe?! Bye... É... Bye, bye... Vruummmmm"
=
Mais uma vez o automóvel é um instrumento de poder opressivo. Provavelmente aqui visto como um prolongamento, uma prótese da protuberância natural que a sociedade sexista lhe cobra e com a qual a própria natureza não lhe favoreceu. Outro detalhe é o tratamento explicitamente desumanizado dado à mulher nesse trecho. Não são uma nem duas, mas "mil". Um número que o próprio autor desconhece por seu próprio desdém egoístico e machista dado ao gênero oposto, por quem ele tem um interesse muito "coisificado", e a quem ele acredita de forma generalista ser tão estúpido e materialista quanto ele mesmo é.
domingo, 5 de outubro de 2014
Wishes Of Darkness
Here, in the dark of the night, I meet myself;
Looking in the mirror, I see my own image reflected;
A shadow with darken borders, I close my eyes tight and I don't see my metamorphic figure anymore;
But only the shadow projected by the light, like a dark part of myself;
I realize that seeing it pleases and bothers me at the same time, through the howls between the walls of this cave of myself.
Freezing beyond my eyes, but warm and comfortable when I put this silver veil over my eyes, lost in the darkness.
There are no senses left, but feelings.
I want you closer, at the same time your nearness is so distant and there can't be nothing of touch, it is such an union of intelect, a sharing of virtues;
I don't want to be yours not even for a while because I know that you come to show me new horizons
Where selfishness doesn't fit, and our freedom may grow more and more, just like the necessity of spiritual regroup, takes away our desire everyday;
The words put in different sentences, seem to hit me inside and take me to confusion, when I want to deny myself, I know your struggle for denying or not, is the same.
I want to be a crystaline wave, burning light, blowing wind, a sweet melody beyond your ears and the cuddling fingers over your hair;
I don't want to be an exaggeration, but I want to be bold, pulsing;
But I don't want, never, allow myself to be yours, so there won't be any locks and walls.
I just want to be natural, free, released and true.
I want our moments together come but don't be eternity, but the reality found in a rock bottom.
I hope my wall to be strong enough for not letting you come in and discover the secret it guards;
My only wish, to be allowed only in the proper moment, we see each other in either side of this mirror frozen in time, so we can be free for flying together to the unknown.
For it all I don't want you, because I don't wish to be unique,
But the one you'll meet, but you shall never totally find...
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Ginger
She was sobbing. And, as if the brightness of the day wasn't already enough, she was a redhead.
On the empty street, the stones were like ember at the heat- the head of the girl was like in flames. Sitting on the stairs of her home, she handled. There wasn't anybody in the street, only one random person waiting, uselessly, at the bus stop. As if her patient and submitted look didn't mean enough, the sobs interrupted her constantly, shaking her chin, which was resignedly supported on her hand. What can be made of a sobbing ginger girl? We looked at each other without words, dismay versus dismay. Not a signal of the bus in the desert street. In a land of “browns”, being a ginger was an unwilling riot. What does it matter if someday, her mark would raise an insolent woman's head? For now, she was sitting on those sparkling stairs, at 2pm. Her salvation at that point, was an old and broken bag strap. She held it with an almost marital love, tightening it against her knees.
Then suddenly appeared, her other half in this world, like a lost brother in Grajaú. The possibility of communication appeared from a warm angle of that corner, within an elderly lady, and embodied in the shape of a dog. It was a dachshund, precious and miserable, sweet over his own fatality. It was a ginger dachshund.
There he came, trotting, in front of his owner, dragging his own length. So unwarned, so accustomed, so dog.
The girl opened her eyes, amazed. Softly warned, the dog stopped after her. His tongue was pulsing. They both looked at each other.
Among so many beings that are ready to become owners of other creatures, there was that girl, who seemed to have come to this world just for owning that dog. He quivered mildly, without a bark. She looked at him from behind her fringe, fascinated, serious. How much time was elapsed with that moment? A big sob shook her, tunelessly. He not even moved. She got over her sobs and continued to stare him.
Both had short and red hair.
What have they told each other? Nobody knows. They had only a quick instant of communication, because there was no time for much more. Also, without a word, they asked for each other. They asked for each other with urgency, shyly, astonished.
In the middle of so much of so much vague possibility and so much sun, that dog was the redemption to the red kid. And in the middle of so many streets to be trotted, so many dry culverts- there was that girl, like she was flesh of his very own ginger flesh. They stared at each other deeply, given, absents of Grajaú. One more instant and this floating dream would be broken, yielding, perhaps, to the severity with which they craved for each other.
But they were both committed.
She was committed with her impossible childhood, the center of a naivety that would only go away when she became a woman. He, with his own imprisoned nature.
His owner waited impatiently, under an umbrella. The ginger dachshund finally went away of the girl, and left, like sleepwalking. She was scared with that happening on her hands, in a kind of muteness that neither her father nor her mother would ever understand. She accompanied his way with her two black eyes, which could barely believe, leaning over her bag and her knees, until the dog and his owner turned the next corner.
But he was stronger than her. Didn't look back, not even a single time.
Tobias Eccher
domingo, 27 de abril de 2014
Xenos...
segunda-feira, 3 de março de 2014
terça-feira, 17 de setembro de 2013
We, Barbarians
A barbarian is made of readen songs and sang books
Of poetries felt, and declaimed kisses
Do not invite him to theatre, he will attend
Do not invite him to serenade, or he will attend
Do not offer him the nightcap, he will accept
Do not provoke him to go beyond limits, he will dare
Do not discuss ideas with him, he will instigate you
Do not ask him a question, you'll get answered
Do not smile to him, you'll get kissed.
domingo, 2 de setembro de 2012
Eleições em Curitiba:
Depois de assistir na íntegra (um tanto atrasado, eu sei) o primeiro debate dos candidatos a prefeito na Band, a primeira impressão é (só opinião, tá?!):
Ratinho Junior-
Papagaio do conservadorismo popular: Apela pra Deus, pra Pátria e pra Família (alguém já viu isso em algum lugar?)... E além disso dá um toque de populismo apelando pros amiguinhos. Não é nem "A Dilma me apoia" (até porque o PT apoia o Fruet), o negócio é "Eu sou amigo pessoal do Lula", só faltou chamar de "brother", assim como também é amigo pessoal do Malafaia e de outros com quem andou passeando pelo Sítio Cercado (onde inclusive andou vomitando algumas bobagens sobre "o que não gostaria que sua filha visse quando crescer..."). Além do horror de ter começado a falar em "aumentar o contingente policial", quando perguntado "como ia cuidar das pessoas que sofrem de dependência química" Partido nanico de um apelo conservador muito forte e coligação meio esquisita, que reúne gente que supõe-se que pensa bem diferente (tipo PC do B e PT do B), lembram quem venceu a eleição nacional desse mesmo jeito no ano que eu nasci?! A catástrofe dele ganhar aqui vai ser a mesma de o Russomanno ganhar em SP. Quem achava o PSDB "ultrarreacionário", espere só até ver esse cara na Prefeitura.
Luciano Ducci-
Acho sinceramente que ele não vive na mesma cidade que nós, talvez em algum disco-voador ou coisa assim. Prefeito, o Jardim Terra Santa não fica no Pinheirinho, fica no Tatuquara, e não, as casas não são todas feitas de alvenaria, e a população lá não se sente tão segura (talvez ele não descobriu porque lá não tem Street View). Tudo bem ele ter aquele jeitinho pastoso que não inspira confiança em quase ninguém, aí é uma coisa, agora não ter personalidade própria é outra, ficar se encostando na imagem dos "amiguinhos" é total falta de hombridade. Realmente, e daí que a cidade ficou parecendo um "canteiro de obras"? Cadê o resultado prático de tudo isso (que supostamente faria valer o transtorno de algumas que são intermináveis)? Ou enquanto aparecer ta valendo?!
Gustavo Fruet-
Tudo bem que ele é novo na turminha do PT e talvez não tenha entrosado muito ainda, mas até os ex-colegas dele do PSDB lembram que a Gleisi não é mais senadora. MUITO fraco mesmo em termos de carisma e passar confiança, faz o tipinho de bebê chorão que mudou de turma porque não deixaram ele jogar bola no time da rua. Não é surpresa que venha caindo cada vez mais: Os eleitores do PSDB, que sempre votaram nele, agora acham ele um vira-casaca traidor de uma figa, e os eleitores do PT desconfiam, e muito, das boas intenções do "recém-convertido". Mas dá pra parabenizar o cara por ter conseguido uma façanha: Reunir o que tinha de pior na campanha do Beto Richa (essa coisa de ficar sacudindo o defunto do pai por qualquer coisa, apelando pra a velha mentalidade de "capitania hereditária" da maioria) e o que tinha de pior na do Osmar Dias (essa pelação-de-saco enjoativa pro governo federal, inclusive não perdendo a oportunidade de meter o governo Lula, a Dilma e a Gleise no meio da conversa). Pra quem é a favor de qualquer uma das duas maiores forças partidárias do Brasil, ele deve ser uma tremenda decepção, pra quem é contra elas, ele não deve passar de um fracasso já pré-anunciado.
Rafael Greca-
Ele ganha em três pontos que são muito importantes (ou pelo menos deviam ser): Tem bastante conhecimento técnico útil pra uma cidade que precisa ser urbanizada e reurbanizada constantemente que nem Curitiba, já fez algo de não-descartável por aquela parte da cidade que não é todo mundo que lembra que existe (palavra de quem vai trabalhar no Bairro Novo quase toda semana), e é uma pessoa de personalidade própria. Ao contrário dos dois candidatos apoiados pela situação estadual e federal, conhece muito bem os espaços da cidade, e tem algumas propostas de mobilidade que na prática são bem mais inteligentes (como as novas trincheiras, e fazer o metrô sobre a terra, o que sai muito mais barato, termina muito mais rápido, e causa muito menos transtorno para o cidadão). Só que pega mal ficar fazendo poetismo com Francisco de Assis no debate, né candidato?! Assim como chamar Sócrates de "nosso companheiro do PMDB de Atenas" (tem gente que cora vendo isso). Embora ele tenha experiência o suficiente pra não deixar ninguém meter o dedo na sua gestão, a aliança com o Requião pega mal: Em parte porque antes ele foi do grupo do Lerner (embora seja um dos poucos que tenha dado uma justificativa razoável para o seu rompimento, ao contrário do Gustavo Fruet), adversário mortal do Requião, e em parte só pelo Requião ser o Requião. Outros problemas para essa candidatura são o fato de grande parte dos eleitores já estar na faixa do facultativo (uma velha guarda curitibana, principalmente da zona sul, que é grata a ele por ter vivido ali antes da gestão dele), e da cara de passado que ele tem: Ele vem crescendo, mas acho que vai ser difícil que tire da boca do povo aquilo que a gente mais ouve por aí sobre ele: "Já deu o que tinha que dar...".
Bruno Meirinho-
Linguagem muito empolada e cheia de academicismo pra quem se põe como "defensor das classes populares", além do que, levanta aquela velha questão: Será que alguns partidos de esquerda realmente não percebem que tentar dizer pra população que tipo de consciência ela deve ter, e botar o trabalhador como uma eterna vítima estática de um sistema opressor não funciona? O trabalhador não precisa da boa-vontade (e em grande parte desconfia dela) de um membro da "elite-intelectual" que pegue na sua mãozinha para guiá-lo aos caminhos de um modelo de "sociedade justa e igualitária" que também foi pensado pela mesma elite. Isso é puro colonialismo ideológico de gente que se autodeclara "defensora dos fracos e oprimidos" e depois se acha suficiente pra chegar pro trabalhador e dizer: "Eu sei o que é melhor pra você... E se você não se engaja na minha luta, você é um alienado do sistema", era melhor deixar de lado tanta bandeira e chavão ideológico-teleológico (coisa que interessa muito mais pra elite juvenil que convive muito mais com esse tipo de discussão de mesa de Casa Verde do que com as dificuldades práticas da vida curitibana) e começar a pensar a coisa por um viés mais pragmático. Seria um sinal de mais respeito e aproximação das pessoas. No mais, a demagogia do PSOL mais uma vez é MUITO fraca, e esse slogan de campanha "Gente é Pra Brilhar" parece que quanto mais repete pior fica.
Carlos Morais-
Completamente RIDÍCULO!!! Eu jamais pensei que alguém pudesse chegar a esse ponto. Ainda bem que o cara não tem nem um por cento dos votos. Não basta o cara ser de um dos últimos partidos da "direita muito direita" (aquele do Aerotrem), o cara tem que demonstrar isso da pior forma possível e falar as coisas mais estapafúrdias, e graças a Deus inviáveis. Acho que o tal "alimento espiritual", do qual ele falou umas três vezes, tava meio passado do ponto e começou a dar alucinação na cabeça desse tecnocrata fracassado. Primeiro essa proposta absurda de transformar a educação pública (e quem sabe a cidade inteira) em Big Brother, o que, além de inconstitucional, é extremamente autoritário e economicamente impossível tanto em matéria de instalação como de manutenção. Segundo o discurso machista-babaca, ou vice-versa, quando falando que para a mulher "maior violência que apanhar do marido, é perder ele", e a ENORME idiotice, sem fonte, é lógico, de que "o homem tem uma visão central, de mira, voltada a um foco, enquanto a mulher tem a visão mais lateral, porque tem que cuidar dos filhos". Terceiro a ideia completamente absurda de transformar presídio em colégio de freira, levando "padres e pastores" pra dentro da cadeia porque "apesar de o trabalho do psicólogo e do assistente social ser importante, ninguém sai da criminalidade sem alimento espiritual". E depois, ainda por cima, se deu ao luxo de xingar a própria emissora na qual estava falando porque "não tinha sido convidado pro debate". Definitivamente, esse é o pior candidato que eu vi na minha vida.
... Esse ano a coisa tá mesmo difícil...