segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Um Envelope Azul, A Maldita E A Mal dita (Escrito dia 4 de junho de 2010)
Em um dia, a vida é salva num envelope azul-feio
De letra Arial, preta, fria, arranca um grito!
E a ingratidão explosiva de quem pisa o papel
Nunca, Maldita!
E Um Alívio
Preparando a vitória numa boa notícia
Abraço e um choro morno
De vidro castanho
Não sabia que era vidro
Mas que lindo vidro
E Dois Alívios
A vontade vem em sorriso, riso e grito
Sentado na escada
Sorriso do amigo
E Três Alívios
Comemorar
Coragem e verdade em vapor de um copo
Dois copos
Calor de mãos sob a mesa
E entre a rua
Paz e Bem!
E um beijo fraco por fora
E comprido
Na Mal Dita!
E Dois Alívios
Uma boca que treme
Como treme
Graça em um par de olhos confusos
Mas quanta graça!
Só por hoje
Grade
Esquina
Coragem
Encharcada, boba
Mas coragem
Minha coragem
Tua coragem
Nada a esperar da Mal Dita
Esperasse e ainda era Mal Dita
Mas não tendo a Maldita
Por mais que antes fosse Mal Dita
Agora
Bendita seja!
Que ninguém saiba ou maldiga...
Bendita seja!
Sempre? Jamais!
De vez em quando?
Amarela? não!
Amizade Roxa
Assim até vai
Eu gosto
Nunca mais? E daí?
Daí...
Justiça só pra si
Encaixe de Lego
Perfeito
No colo
No Tubo
No colo
Bendita seja!
Um Alívio...
Paz e Bem!
Um Alívio...
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