sexta-feira, 23 de abril de 2010
Pato Donald Nazista!
Segue o vídeo vencedor do Oscar de Curta-Metragem no ano de 1943... Uma interessante e clara propaganda de Guerra... Achado primorosamente no Youtube o/
quarta-feira, 21 de abril de 2010
O Brasil seria melhor se colonizado pelos holandeses?
É comum de a gente ouvir, aqui no sul, alguns discursos furados como: "Se o Brasil houvesse sido colonizado pela Holanda, seria muito melhor, teríamos níveis de vida de UE, infraestrutura de Primeiro Mundo, não haveria corrupção, pois a mentalidade flamenga, iluminista e laica, é, sempre foi, e sempre será muito superior ao retrocesso cultural e científico português, baseado na ignorância e no fundamentalismo católico, que não incita as pessoas ao trabalho. Seríamos um povo 'belo e louro', de uma cultura avançada, falaríamos um idioma germânico, o que nos permitiria desde cedo um domínio também da língua inglesa, e apresentaríamos valores bem distintos, com base na ordem e disciplina. Em áreas do interior nordestino, por exemplo, ao invés de miséria e coronelismo, teríamos bela paisagem de moinhos de vento, que gerariam energia e desenvolvimento. A cultura liberal holandesa não probiria drogas, aborto e jogos, o que tornaria nosso país livre do crime organizado. Inspirados pelo valor protestante do trabalho, seríamos uma grande potência do cone sul, a nível, quem sabe, dos EUA, devido à enorme extensão e riqueza de nossas terras..."
Esses e muitos outros argumentos sofrem uma notável influência do pensamento positivista do século XIX, eivado da idéia de oposição e superação entre uma "civilização" e uma "barbárie", do conhecimento "racional" europeu como saber universal, e principalmente do racialismo ou "racismo científico", que foi a base da ideologia racial do nazismo.
Aqueles que defendem tal construção mental de um "Brasil Holandês" contemporâneo estão naturalmente relacionando suas ideias com a imagem idealizada que têm do que hoje seria o Reino dos Países Baixos, e não com o que constituiu o processo colonial batavo em seu vasto império.
Não que o Brasil fosse um "imenso Suriname" (antiga Guiana Holandesa, hoje um dos países mais pobres da América), pois ao contrário dessa pequena ex-colônia holandesa, o território que compreende as regiões da América Portuguesa (subordinada na época aos espanhóis), e que foi invadida pela Companhia das Índias Orientais Holandesas, já possuía uma elite econômica constituída e uma agricultura bastante expandida (embora ainda usasse o método siciliano, já obsoleto, para a produção e refino do açúcar), enquanto o Suriname mal contava com a presença européia, sendo uma terra subexplorada pelos espanhóis.
Simpatizo mais com a ideia (ainda inviável) de comparar com a África do Sul, embora não acredite em uma tomada do Brasil Holandês pelos britânicos (como ocorreu naquele país). Desconstruindo o argumento comum, é improvável que o povo holandês "fincasse raízes" em solo brasileiro. Diferentemente do que ocorreu na Colônia do Cabo (África do Sul), onde a expansão para o interior, baseada na pecuária, se deu com a ida em massa de famílias européias (boers ou africâners), no Brasil, que então apresentava uma economia basicamente açucareira, não ocorreria um grande povoamento neerlandês, a não ser por parte de uma pequena elite administrativa e militar e de alguns degredados, o que impossibilitaria a difusão em larga escala dos traços étnicos e principalmente do idioma, que em solo brasileiro viesse a se tornar possivelmente uma língua crioula com elementos da língua-geral (nhengatu), português, holandês, espanhol, francês e idiomas angolanos. A população talvez fosse largamente composta por descendentes de escravos indígenas, pois não haveria a interferência da Igreja Católica, que a partir dos jesuítas pregavam a não-escravização do ameríndio, o que dificultou muito essa prática sob o jugo luso. Portanto, acho que também haveria uma demanda bem menor pelos escravos africanos.
Creio que é também improvável que o Brasil tivesse as dimensões continentais que tem hoje. O Brasil Holandês se situaria, possivelmente, nos territórios de litoral, agreste e zona da mata, que vão do RN a SE. A conquista holandesa poderia ser real, por exemplo, se não houvesse ocorrido a Restauração Portuguesa em 1640, que pôs fim à União Ibérica e ao domínio castelhano. Nesse caso, é bem provável que grande parte do atual território brasileiro se mantivesse nas mãos do Império Espanhol. Imagino que sendo assim, tivéssemos no século XVIII, quatro "brasis" diferentes: Um espanhol (o maior), um holandês, um francês (na região do Maranhão) e um quilombola. Um possível e vasto vice-reino do Brasil, sob domínio da Espanha (certas áreas do nosso território estivessem possivelmente sobre jurisdição dos vice-reinos do Prata, Peru e Nueva Granada), o Brasil Holandês propriamente dito, um Estado de Palmares no interior nordestino, que provavelmente durasse muito mais tempo devido à incapacidade dos holandeses de reprimí-lo (os holandeses não possuíam ao seu lado sertanistas como o paulista Domingos Jorge Velho que comandou a destruição do quilombo), uma possível instalação bem-sucedida da França Equinocial nos territórios que hoje pertencem a Maranhão, Piauí e Ceará.
sábado, 17 de abril de 2010
Aos francos, francamente...
Uma das mais nocivas características que nos levamos a aceitar como virtude é a tal da "franqueza". É comum vermos por aí pessoas que se enchem de brios ao dizer que "falam tudo o que pensam", ou ainda que "não têm papas na língua", e "não ligam para nada do que os outros vão achar". A princípio, isso pode parecer uma característica admirável, que demonstraria autenticidade e até mesmo uma certa "independência moral", mas se vista por outro lado, pode não passar de uma postura desrespeitosa e invasiva.
Em nome dessa "virtude sinceridade", o "franco" se põe numa posição pedante de juiz de outros, pressupondo-se capaz de avaliar e apontar atitudes alheias, como se seus valores fossem dignos de serem colocados como o limiar do correto. O indivíduo sincero, nesses moldes, não-raro ignora a posição da sua "vítima", não perdendo a infeliz oportunidade de vomitar um posicionamento arbitrário e desaforado para com quem, na enorme maioria das vezes, nem lhe pediu opinião. Sendo assim, o "franco", eleito por si como "dono e professor da verdade", simplesmente desconsidera a possibilidade de que aquilo que ele pensa, não seja necessariamente a verdade válida para todos, podendo ser, comumente, não mais que um preconceito superficial.
Fica aqui escrita a velha dica: "Conselho, se fosse bom, se vendia...", pois o respeito vem acima de qualquer "opinião" ou "verdade" que coce a língua.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Losers' Stories: Luisinho & O Cara (escrito no dia 13 de Maio de 2008)
Pobre Luisinho, sempre o último da fila
É assim desde quando ele tinha 11 anos
Desde que ele conheceu O Cara
O Cara era aquele de quem todo mundo gostava
O Luisinho sempre esteve perto do Cara
Todos os meninos da rua gostavam do Cara
Todas as meninas da rua queriam O Cara
Aos 11, o Luisinho já saía sozinho de casa
Ele e O Cara começaram a sair juntos
Conversavam muito... O dia todo
Luisinho nunca tinha conhecido um cara igual ao Cara
E ele conheceu os amigos do Cara
E decidiu que eles seriam os seus amigos
O Cara era tão incrível
Todo mundo queria ser igual ao Cara
Mas o Luisinho não...
Ele não queria ser igual ao Cara
Ele queria ser O Cara
Mas para isso ele tinha que mudar
Ele começou a se vestir igual ao Cara
A falar as gírias do Cara
A ouvir as músicas do Cara
A contar as piadas do Cara
Fumar como O Cara
Beber como O Cara
Mas tinha uma coisa que O Cara fazia
E que o Luisinho não conseguia fazer igual
Era justamente o que ele mais queria fazer
Era justamente pra aquilo que ele queria ser O Cara
As meninas da rua queriam O Cara
O Cara tinha quem quisesse
De graça
O Luisinho não
Nenhuma menina nunca quis o Luisinho
Mas ele queria quase todas elas
Todos os meninos da rua
Já tiveram pelo menos uma
E olha que eles nem eram que nem O Cara
Isso deixava o Luisinho muito triste
Ele não entendia
Ele já era igualzinho ao Cara
Então...
Como que todo mundo gostava do Cara...
E ninguém gostava dele?
Coitado do Luisinho
Só queria uma menina
Uma menina
Não precisava ser bonita
Não precisava ser inteligente
Não precisava nem ter dente
Fosse feia, fosse burra
Cheirasse mal, tivesse bafo
Uma ou duas sombrancelhas
Farelo grosso atrás da orelha
Tivesse penugem ou bigode preto
Faltasse aqueles dois melõezinhos
Cheiro de papelão
Podia ter pentelho
Ter sebo no cabelo
Até olho vermelho...
Só precisava ser...
Uma menina
O Luisinho só queria uma menina
Para dar beijo de língua
E dizer para os meninos
Apontar ela na rua
E dizer alto pra turma
"Já peguei..."
Ver a cara dos outros
E a cara do Cara
E ouvir nem que por um instante
"Você é O Cara!"
Ele seria O Cara!
Mas aquilo não acontecia
Ninguém queria o Luisinho
Até que um dia
Ele ouviu O Cara falar de "atitude"
Então era isso
Ele teria Atitude
Tinha uma menina na rua
Uma moreninha baixinha
Bonitinha
Que ele sempre quis
Toda noite
Os dedos do Luisinho se imaginavam, debaixo das cobertas
Pegando Nela
Na mão Dela
No rosto Dela
Outro dia ele contou tudo pro Cara
Que riu de deboche
Mas o Luisinho, achou que fosse de felicidade
Então na sexta-feira
O Luisinho tomou coragem e foi conversar com Ela
Ele já tinha visto como O Cara fazia
Como O Cara conseguia
Ela sorria enquanto falava
Então o Luisinho não quis esperar
No meio da conversa partiu pra cima
E tentou agarrar
Mas ela esquivou
Não tinha dado certo
Ele ficou ali
De boca aberta e cara rosa
Vendo nos olhos Dela
Uma curva de medo e mágoa
Ela nunca mais ia falar com ele
Uma semana depois
O Luisinho já estava um pouco melhor
Preparando a nova "caça"
Dessa vez ia ser diferente
Ele ia fazer igual ao Cara
Com toda a Atitude que O Cara tinha
Mas na terça-feira
Ele caiu na real
E de cabeça
Quando ele viu que Ela, a moreninha
Que as mãos dele tanto imaginaram
Era abraçada, beijada e mordida
Pelo Cara
Pelo seu melhor amigo
Que sabia de tudo
Naquela hora, O Cara acabou pro Luisinho...
Ele não ia falar mais com o cara
Ele não queria mais ser o cara
De agora em diante ele seria o Luisinho
Somente o Luisinho
Mas quando ele olhou o espelho
Que tristeza
Tudo o que ele era vinha do cara
Tudo o que ele parecia, tudo o que gostava
Ele era igualzinho ao cara, mas não tinha mais o cara...
Pobre Luisinho
E agora?
Quem seria sem o cara?
Quem seria o Luisinho?
Quem seria o novo Cara?
...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
A Intolerância Vegetariana
Tenho ouvido de muitos, diversos argumentos sobre o vegetarianismo... Coisas como: "Tire o gosto de morte da boca", "pare de colaborar com esse genocídio (creio que a maioria nem saiba o real sentido da palavra)"... Recebo uma série de emails e vídeos emocional e visualmente (à violência) apelativos, todos com uma forte carga de itolerância radical, juízo de valor (nos julgando criminosos por sermos onívoros, visto que "Carne É Crime") e recursos a um altruísmo muito suspeito...
Não me cabe julgar as intenções dessas pessoas... Aplicasse meus próprios valores à análise dos spammers "veganos", provavelmente seria seduzido a crer em "teorias de conspiração" a respeito do tema... Sei que não é assim... Sei que a enorme maioria realmente acredita no que está defendendo, e que, sem questionamento algum, "militam, vestem a camisa, abraçam a causa"...
Na semana passada, discutimos durante a aula de "História dos Impérios Coloniais", a respeito do texto de Alfred Crosby tratando de um certo "imperialismo ecológico" que teria se abatido de forma permanente sobre o "Novo Mundo" com a conquista européia. Com a chegada dos europeus no fim do século XV, foram trazidas diversas espécies animais e vegetais não-nativas, ou seja, o continente não foi invadido apenas por homens e epidemias, mas por todo tipo de vida proveniente do "Velho Mundo". O impacto ecológico, sabemos, foi catastrófico para as espécies nativas, incluindo os seres humanos (vide a dizimação completa dos 8 milhões de caraíbas e aruaques, em grande parte pela ação de doenças como a varíola). Algumas espécies foram trazidas essencialmente para produzir alimento, como os bovinos e suínos domésticos. Sabemos que à medida que esses animais fugiam ou eram trocados com povos nativos passavam a se reproduzir livremente na natureza e, pelo fato de não possuir predadores naturais competentes em solo americano, se reproduziam sem controle e causavam um desastroso desiquilíbrio ambiental (isso explica por exemplo a existência de manadas de "cavalos selvagens" nas Grandes Planícies norte-americanas, e da "caça ao gado" como atividade comum entre os piratas das Índias Ocidentais). Com a expansão da pecuária comercial, a criação de gado bovino em larga escala exigiu uma fronteira de pastagens ainda mais longínqua, aumentando absurdamente o desmatamento de áreas de florestas, e levando à extinção ou semi-extinção de inúmeros gêneros vivos.
Creio que se aquilo que certos ativistas anti-carnívoros chamam de "Indústria da Morte" deixasse de existir, poderia ocorrer uma verdadeira catástrofe ecológica, pois mesmo após mais de 500 anos de presença na América, os grandes mamíferos de corte ainda são "intrusos, naturais". Se soltos, e não criados e abatidos em cativeiros, esses animais se multiplicariam de forma desordenada e adquiririam o nada honroso status de praga rural (se minúsculos gafanhotos e caramujos já causam enormes estragos às plantações, que se dirá de bois enormes), e como tal teriam de ser exterminados para evitar prejuízos agrícolas ou até mesmo crises alimentares. Não vamos esquecer que há pessoas passando fome, e que isso vai muito além da concepção de mundo umbilical de alguns.
Quanto a alguns argumentos recorrentes como: "O grande problema da ética, é que ela só se aplica aos humanos"... CLARO, que ela só se aplica aos humanos, pois foram os humanos que criaram esse conceito para reger comportamentos sociais HUMANOS... Não se pode exigir de um boi um comportamento "ético", pode?
Fica a pergunta àqueles predestinados a "libertar os animais da opressão humana":
O que é preferível? abater para consumo, como naturalmente acontece (sim! O homem come carne por natureza e não por "conspiração da maldita indústria carnífice"), ou botar as vaquinhas no "paredão" para fuzilá-las e deixar todo o seu rico suprimento protéico aos urubus?
domingo, 11 de abril de 2010
Combinação Maldita
Raiva, vergonha e angústia...
Três elementos que quando combinados são capazes de produzir um dia INSUPORTAVELMENTE longo...
Alguém quer sair?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
O punhetismo como gênero literário
Na poesia
“Quanto te esperei e quanto sêmen inútil derramei até o momento”
Poesia de Tarso Genro (Ministro da Justiça, e, que sabe um dia, postulante à Academia Brasileira de Letras)
O punhetismo como gênero literário
Na música:
"Eu queria ser, a cama que ela deita.
Eu queria ser o seu primeiro amor!
Eu também queria, ser seu travesseiro,
Pra encostar no rosto, da mais linda flor!
Eu queria ser, o homem que ela ama,
E ganhar seus beijos e abraço apertado!
Na face da terra, eu sou tão pequeno,
Sou menos que nada, sou um pobre coitado!
Mulher maravilha, modelo do mundo,
É uma pirâmide, de muito sucesso!
Para o mundo inteiro revelo cantando,
Cair nos seus braços, para Deus eu peço!
Ela vai na praia, bronzear seu corpo,
Eu queria ser, grãozinhos de areia,
Pra colar no corpo, da mulher mais linda,
E ver bem de perto um corpo de sereia!
A mulher modelo, não pode ser minha,
Eu vivo no mundo, sonhando acordado.
A beleza dela, me inspira poesia,
A sobrevivência de um apaixonado!
Mulher maravilha, modelo do mundo,
É uma pirâmide, de muito sucesso!
Para o mundo inteiro revelo cantando,
Cair nos seus braços, para Deus eu peço!"
Eu queria ser o seu primeiro amor!
Eu também queria, ser seu travesseiro,
Pra encostar no rosto, da mais linda flor!
Eu queria ser, o homem que ela ama,
E ganhar seus beijos e abraço apertado!
Na face da terra, eu sou tão pequeno,
Sou menos que nada, sou um pobre coitado!
Mulher maravilha, modelo do mundo,
É uma pirâmide, de muito sucesso!
Para o mundo inteiro revelo cantando,
Cair nos seus braços, para Deus eu peço!
Ela vai na praia, bronzear seu corpo,
Eu queria ser, grãozinhos de areia,
Pra colar no corpo, da mulher mais linda,
E ver bem de perto um corpo de sereia!
A mulher modelo, não pode ser minha,
Eu vivo no mundo, sonhando acordado.
A beleza dela, me inspira poesia,
A sobrevivência de um apaixonado!
Mulher maravilha, modelo do mundo,
É uma pirâmide, de muito sucesso!
Para o mundo inteiro revelo cantando,
Cair nos seus braços, para Deus eu peço!"
(Duduca & Dalvan)
"Você não imagina como te desejo, preciso te tocar eu pago qualquer preço, eu busco por você um loco sentimento e agente faz amor no meu pensamento. Eu sei já não dá mais pra fazer amor sozinho, o meu coração te chama falta você meu amor nessa cama vem me amar me devorar de amor,de amor, amor."
(Miragens, João Mineiro & Marciano)
"Quem sou eu, quem sou eu
Um poeta, um pobre, um vagabundo.
Quem sou eu, quem sou eu
Pra ganhar um pouquinho de amor
Da mulher mais bonita do mundo!
O homem mais feliz do mundo
É aquela que vive com ela
Ela é a mulher mais divina,
É atriz de teatro e novela.
Quando eu ligo a televisão
É a primeira que surge na tela
Eu a vejo tão perto de mim,
E eu sofro tão distante dela!
O azul do mar tem inveja,
Dos olhos azuis que ela tem
Meu coração tem ciúme
Ao vê-la em cena beijando alguém!"
Um poeta, um pobre, um vagabundo.
Quem sou eu, quem sou eu
Pra ganhar um pouquinho de amor
Da mulher mais bonita do mundo!
O homem mais feliz do mundo
É aquela que vive com ela
Ela é a mulher mais divina,
É atriz de teatro e novela.
Quando eu ligo a televisão
É a primeira que surge na tela
Eu a vejo tão perto de mim,
E eu sofro tão distante dela!
O azul do mar tem inveja,
Dos olhos azuis que ela tem
Meu coração tem ciúme
Ao vê-la em cena beijando alguém!"
(Duduca & Dalvan)
"Por te amar assim
A felicidade
É o meu castigo
Será que tanto amor
Prá mim é proibido
Estou morrendo aos poucos
Por sonhar contigo...
A felicidade
É o meu castigo
Será que tanto amor
Prá mim é proibido
Estou morrendo aos poucos
Por sonhar contigo...
Por te amar assim
Desejo a tua boca
Sem poder beijá-la
Desejo a tua pele
Sem poder tocá-laE queimo de vontade
A cada madrugada
Por te amar assim
Por te amar assim
Por te amar...."
Desejo a tua boca
Sem poder beijá-la
Desejo a tua pele
Sem poder tocá-laE queimo de vontade
A cada madrugada
Por te amar assim
Por te amar assim
Por te amar...."
(MARLON & Maicon)
O auge:
O meu quarto é um cinema
Vejo sempre a mesma cena
Eu pensando nesse nosso amor
Vejo sempre a mesma cena
Eu pensando nesse nosso amor
E do teto faço a tela
A luz entra da janela
os meus olhos são o projetor
A luz entra da janela
os meus olhos são o projetor
O filme então começa, logo você vem
ver você sorrir me faz tão bem
ver você sorrir me faz tão bem
Se eu percebo alguém vindo
Finjo que estou dormindo
E a cena muda de lugar
Finjo que estou dormindo
E a cena muda de lugar
Nós estamos de mãos dadas
Caminhando numa estrada
Que eu não faço idéia onde vai dar
Caminhando numa estrada
Que eu não faço idéia onde vai dar
E a estrada não termina, o filme segue assim
Falando de um amor que não tem fim...
Falando de um amor que não tem fim...
Um amor que não quer mais
Ser sessão da tarde
Que tem pressa de realidade
Que pra se completar falta metade...
A sua metade
Ser sessão da tarde
Que tem pressa de realidade
Que pra se completar falta metade...
A sua metade
O telefone mudo, o filme segue assim
falando de um amor que não tem fim...
falando de um amor que não tem fim...
...Que pra se completar falta metade...você
(Pedro Sol)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
O punhetismo como gênero literário
No Orkut:
Isso foi escavado de um scrapbook
"Paola, meu falo pulsa por vós... quero te dar um beijo de língua agora, e ao sentir a tua mucosa fria invadir o meu áspero músculo palatal, saber o que comeu sem precisar te perguntar... delirar com teu bafo quente arrepiando os pêlos crespos abaixo de meu umbigo, deliciar-me com teu suor salgado ao morder-te o pescoço deixando nele a marca de meus dentes e as flores frias do meu tártaro... quero fazê-lo para provar-te que sou feito e afeito a ti, só a ti, minha Dorotéia. Desdêmona de um Otelo, que sente entre suas colunas o peso desse amor, balançando como o pêndulo desanimado de uma eterna e impiedosa espera para adentrar ao portão do Éden de teu corpo, ó Vênus! Quero-te pôr tudo e para tudo... E agora! A ti, ósculos úmidos como a ambrosia do Olimpo, ou as chuvas estivais de Ananindeua... mande-me beijos ao responder esse recado, senão estarás a despedaçar para sempre este coração que bate por ti, e apenas por ti."
quarta-feira, 7 de abril de 2010
REINAUGURAÇÃO
Reinaugurando meu blog com funções agora menos didáticas...
Preciso desse espaço para gritar coisas de antes, agora e depois...
A freqüência?
Eu
Não
Sei
Assinar:
Postagens (Atom)